quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A Abordagem das Diferentes Áreas do Conhecimento Nos Primeiros Anos do Ensino Fundamental

A autora inicia o texto com o relato de uma professora do segundo ano sobre como desenvolveu um projeto com seus alunos. Este projeto surgiu diante da curiosidade dos alunos com um pote com lagartas que foi levado por um colega de turma.
Eles começaram a fazer perguntas sobre a vida do artrópode e a partir daí a professora resolveu iniciar com a turma um processo de observação e tudo que era observado era relatado por cada um embora a professora tenha sugerido texto coletivo.
O que vemos nesse caso é um exemplo de abertura e aceitação mútua, a professora foi espirituosa e flexível diante do acontecimento, o que gerou uma aprendizagem através de experiências e tudo baseado na curiosidade que partiu dos alunos.

Tornar a sala de aula em um lugar agradável e não cansativo, depende de muita sensibilidade por parte do professor que como um bom mediador deve procurar estar atento aos anseios do seus alunos e transformar isso em uma maneira de transmitir seus conteúdos. Nós sabemos que com tantos problemas que a educação enfrenta, muitas vezes fica difícil para um professor trabalhar com atividades criativas e instigar os seus alunos, a falta de motivação, salas lotadas e um corpo administrativo autoritário, pode ser barreiras para que o professor tenha liberdade de trabalhar de uma maneira fora do convencional.
Mas é importante que todos nós saibamos direcionar nossas habilidades em favor dos nossos alunos para levar até eles um aprendizado pleno do conteúdo, sem que eles tenham que fazer exercícios para apenas memorizar e o professor cumprir o seu calendário.
Através de questões trazidas por nossos alunos, podemos desenvolver a capacidade de pesquisa, relatos orais e escritos e isso contribui para assimilação do conteúdo tanto quanto para o desenvolvimento das linguagens.
Tudo que cerca o cotidiano da criança é possível de se tornar um objeto dinâmico de estudo que merece atenção e deve ser trabalhado.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MACIEL, Débora Amorim Gomes da Costa – UPE

O texto aborda a pedagogia utilizada para a estruturação da fala e da escrita na escola, a preocupação com o fato de que o livro didático seja o único material usado para o trabalho em sala de aula e a organização dos métodos.

"A linguagem pode ser concebida sob três perspectivas, a estruturalista - que 
compreende a linguagem como expressão do pensamento; a  transformacionalista – 
que compreende a linguagem como instrumento de comunicação; e a enunciativa – que 
concebe a linguagem como processo de interação. A terceira perspectiva representativa 
da proposta da concepção sócio-interacionista, responde as demandas exigidas por tal 
concepção, visto que trata a fala e a escrita sob a óptica do contínuo dos gêneros 
textuais (MACUSCHI, 2002)."

No primeiro caso, podemos falar que a linguagem é uma forma de externalizar o pensamento, a ideia , no segundo caso a transmissão de ideias e no terceiro a troca de ideias. Através da socialização da linguagem, nós podemos trabalhar a oralidade preparando para a escrita, ou trabalharmos paralelamente as duas.
A partir de que o aluno vai desenvolvendo sua linguagem, é importante começar a esclarecer algumas diferenças entre a linguagem formal e a informal, em que aspectos elas podem ser usadas, podendo assim fazer um trabalho de contextualização, que pode levar a estudos sobre a sociedade ou sobre grupos sociais.
Na língua falada,  temos entonação e expressão corporal como aliados na comunicação, já para a escrita é necessário que haja uma organização mental, cuidado com a gramática e algum conhecimento sobre o que está escrevendo para se fazer ser entendido. O professor é o sujeito que é o agente mediador desse conhecimento prévio que levará o aluno ao conhecimento formal.



Como experiência e contribuição pessoal posso falar sobre uma professora de letramento de um projeto chamado Escola Aberta que eu já fui voluntária. Ela levava atividades lúdicas e jogos competitivos ou cooperativos para os alunos. As atividades dela sempre visavam a leitura e a escrita como prática e construção social.

Link para o texto: http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT10-4398--Int.pdf

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Alfabetização e Letramento

Em aula trabalhamos o texto Alfabetização e Letramento de Sara Mourão Monteiro e Mônica Baptista e o trabalho proposto foi que em grupo nós fizéssemos um slide baseado no que foi estudado.
O letramento é um tema que tem sido bastante abordado, é uma alternativa eficiente de construir o conhecimento linguístico, aprimorando-o através da prática social da leitura e da escrita.
Sobre o método do trabalho, eu achei criativo, porém não gosto muito de trabalhar em grupo, afinal as pessoas tem horários diferentes e isso complica a comunicação e execução tranquila do trabalho.


Segue o link para acessar o slide do texto 2

https://docs.google.com/open?id=0B4sB_vCgRQSBelVUUnFBQnVHNFE

domingo, 2 de dezembro de 2012

Cronograma

Segue o Cronograma da nossa disciplina.





Mês
Dia
Desenvolvimento

Novembro


08

Aula Inicial: Apresentação dos participantes
  • Levantamento de expectativas em relação à Disciplina (1. O que representa ensinar Língua Portuguesa nos anos iniciais do EF? 2. Refletindo sobre sua trajetória como aluno, quais as dificuldades maiores que encontra para compreender textos? 3. Como melhorar a leitura de alunos dos anos iniciais?)
  • Apresentação da proposta do Portfólio Eletrônico e da dinâmica da disciplina
  • Lista de emails



15

Feriado





22

Texto 1: COSTA, Débora Amorim Gomes da. Fala e escrita: propostas didáticas para os anos iniciais do ensino fundamental. 31ª. Reunião Anual da Anped, Caxambu-MG, 2008. Disponível em: < http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT10-4398--Int.pdf

Postagem 1 (Até 28/11): a). Reflexão Escrita:  dialogar com o texto, focalizando as dificuldades encontradas para o ensino de Língua Materna, tomando a configuração do livro didático como instrumento central e discutindo os principais conceitos apresentados. Na sua produção, é preciso apontar caminhos para a superação dessas dificuldades. b). Estabelecer links com experiências em escolas públicas da região da Baixada Fluminense ou de outras localidades.



29

Texto 2: MONTEIRO, Sara Mourão. BAPTISTA, Mônica Correia. Alfabetização e letramento. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC,  ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009.  Disponível em:                    http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf
Postagem 2 (Até 05/12): Trabalho em grupo – discutir os principais aspectos que devem ser levados em consideração para os processos de alfabetização e letramento, diferenciando o entendimento acerca dos conceitos. Preparar uma apresentação em ppt em formato esquemático, apontando os aspectos mais relevantes do texto.
Postagem 3 (Até 05/12): Elaborar uma atividade que envolva as seguintes habilidades no desenvolvimento da consciência fonológica das crianças de 6 a 8 anos: identificação das unidades fonológicas; segmentação das unidades fonológicas; manipulação: inverter, subtrair e trocar segmentos fonológicos.


Dezembro

06

Texto 3: CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC,  ano XIX, pp. 29-42, setembro/2009.  Disponível em:                    http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf
Postagem 4 (Até 12/12): Comentar o texto e pesquisar alguns textos que contribuam para o desenvolvimento de habilidades leitoras nos anos iniciais do ensino fundamental.



13

Texto 4: SILVA, Sílvio Ribeiro da. Gênero Textual e Tipologia Textual.

Disponível em: http://www.algosobre.com.br/gramatica/genero-textual-e-tipologia-textual.html

Postagem 5 (Até 19/12): Produzir uma reflexão, focalizando os conceitos principais, confrontando o texto e os slides. O texto produzido deverá fazer articulação com vídeos e com links que encaminhem para outros textos (científicos e/ou reportagens)




20
Texto 5: CALDAS, Lilian Kelly.Trabalhando tipos/gêneros textuais em sala de aula: uma estratégia didática na perspectiva da mediação dialética. Disponível em: http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem03pdf/sm03ss16_09.pdf
Postagem 6 (Até 03/01/2013): Trabalho em Grupo – cada grupo deverá analisar um livro didático atual (1º a 5º ano), fazendo o levantamento da quantidade de gêneros textuais utilizados, identificando que aspectos são focalizados no trabalho com os textos (interpretação), atividades de produção textual e  analisar o material a partir do referencial teórico estudado. Cada grupo deverá postar em slides os resultados de sua pesquisa.




27

Recesso

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O início.

Me chamo Bruna de Paula, tenho 21 anos e curso Pedagogia na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. O objetivo desta primeira postagem é falar sobre minha trajetória educacional e sua influência na minha que relação com a linguagem.
Minha mãe sempre leu muito pra mim, antes de eu ser alfabetizada, sabia contar a história do Soldadinho de Chumbo quase perfeitamente, porque sabia associar a imagem com o texto que já havia decorado de tanto ouvir a história.
Sempre quis aprender a ler, afinal, sou irmã caçula e ficava maravilhada ao ver meu irmão lendo e escrevendo. Talvez por tamanha motivação, fui uma das primeiras alunas da minha turma a ser alfabetizada e logo fiz uma carteirinha da biblioteca, eu tinha 6 anos. Sempre gostei muito de criar histórias e também me sentia sempre muito motivada a ser a melhor aluna em português, porque amava tirar 10 no "ditado", um dez que geralmente vinha acompanhado de um "Parabéns!" e uma estrelinha brilhosa. Depois vieram as redações e com elas o gosto pela narrativa. Afinal, quem não fez aquela redação "Minhas férias" perdeu alguma coisa na sua vida escolar.
Quando morei com meus avós, não tinha muita coisa pra me distrair durante o dia, então passava o dia criando textos, ou escrevendo roteiros de novelas pra encenar com minhas primas durante os finais de semana.
Gostava muito de ler, lia os livros paradidáticos para fazer provas, mas acabei me apaixonando por muitos deles. Pedro Bandeira foi um autor por quem eu sempre tive muita admiração, amava a capacidade dele me prender com suas histórias e sempre quis poder escrever tão bem quanto ele.
Com 12 anos, escrevi meu primeiro livro. Tive sorte de ter um ótimo professor de português da 6ª até a 8ª série, ele sempre me incentivou nas produções textuais. Mas vou confessar que minha relação com a parte de classificações de frases em tempos verbais, tipos de orações, nunca foi o meu forte. Na verdade sempre me questionei o porque daquilo tudo. Antes de terminar o fundamental escrevi mais um livro que deve ter umas 80 páginas.
No ensino médio fiz o Curso Normal, onde pude produzir bastante e apresentar seminários, sempre gostei muito de falar para o público, também estudava teatro e me apresentava. Sempre tive a memória auditiva mais aguçada, então acabava decorando mais rápido os textos dos colegas que os meus.
Para o vestibular essa facilidade com a língua me ajudou muito nas redações e hoje curso Pedagogia, que exige bastante essa habilidade para escrita, leitura e oratória.